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Com o amparo de 13 deputados, Max Russi deve ser escolhido o novo conselheiro do TCE/MT


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O deputado estadual Max Russi (PSB) deve ser escolhido o novo conselheiro do Tribunal de Contas (TCE). Uma reunião realizada hoje (14) à tarde, no gabinete de Sílvio Fávero (PSL), sacramentou o apoio de 13 colegas,  que somados ao voto do próprio socialista, totalizam 14 e garantem a indicação.   

O prazo para inscrição de candidatos, que encerraria  logo mais à noite, foi estendido para 19h30 da próxima terça (19) pelo presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) a pedido da deputada Janaina Riva (MDB). Em nota, a emedebista alegou que pediu para estender o prazo devido à morosidade para obter os documentos exigidos.

“Boa parte dos parlamentares que pretende apresentar nomes, esbarrou na documentação exigida, com relação à morosidade. Enquanto algumas certidões exigidas aos candidatos saem na hora, outras como as expedidas pelo STF, por exemplo, podem levar um prazo de até 5 dias para que sejam entregues. Pedir a prorrogação foi uma forma de tornar o processo mais justo para todos que desejam concorrer”, explicou a parlamentar.

Entretanto, nos bastidores circula a informação de que o objetivo da manobra era ganhar tempo para convencer Max a entrar na disputa pela vaga no TCE e articular apoio junto aos colegas. Agora, o tempo acaba favorecendo o deputado Guilherme Maluf (PSDB), que também almeja a cadeira de conselheiro.

Isso porque o tucano, que já chegou a contabilizar 12 votos, tem até terça para se rearticular e reconquistar votos que migraram para Max. Até o final do prazo estabelecido por Botelho, as movimentações serão intensas no Parlamento.

Caso a eleição de Max se confirme, o Doutor Sérgio (PPS) será efetivado como deputado estadual. Delegado da Polícia Civil em Sinop, obteve 13.207 votos. 

 Inscritos

Os candidatos já inscritos são Maluf e o contador Luiz Mário de Barros. O tucano foi indicado pelo colega Ondanir Bortolini, o Nininho (PSDB), enquanto Wilson Santos (PSDB) fez a indicação de Luiz Mário, que foi controlador-geral de Cuiabá, no período em que foi prefeito da Capital.

Outros postulantes se inscreveram na Presidência da Assembleia. Entretanto, ainda não foram indicados por nenhum deputado para serem sabatinados pelo Colégio de Líderes e em caso de aprovação, o escolhido precisa ser referendado pelo plenário em votação secreta.

A lista inclui o servidor público Max Campos e o sociólogo Hélio Silva. Também estão cotados os deputados Sebastião Rezende (PSC) e Valdir Barranco (PT), o promotor de justiça Mauro Zaque e os juízes Mirko Vicenzo Gianotti e Eduardo Calmon de Almeida Cezar. A tendência é que nenhuma dessas candidaturas prospére.

Trâmite

Após o prazo para a indicação, a CCJR provisória, sob a presidência do deputado Paulo Araújo (PP), emitirá parecer sobre os nomes. Depois, os indicados serão sabatinados pelo Colégio de Líderes em reunião fechada e terão 10 minutos para expor seu plano de atuação no TCE.

O mais votado no Colégio de Líderes terá o nome encaminhado ao plenário para aprovação, em votação secreta. Em caso de desaprovação, o processo de indicação é reaberto no prazo de 72 horas vedando a participação dos mesmos candidatos.

Então, o nome do escolhido será publicado e encaminhado ao governador Mauro Mendes (DEM) para nomeação e ao TCE, que dará posse. A vaga, que pertenceu ao ex-conselheiro Humberto Bosaipo, estava sub judice desde 2014 e foi destravada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, no último dia 31 de janeiro. Atualmente, está sendo ocupada pelo conselheiro interino Luiz Carlos Pereira.

(RD NEWS)

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